Colocamos o figurino, nos maquiaram. Tudo estilo anos 80, punk, coisa do tipo.
Nos dirigimos até uma pequena "discoteca", "casa de rock", "pub", não sei o nome. Ali as câmeras foram posicionadas e começamos a gravar. Foi um show de rock (tudo de mintirinha, claro). Gravava-se de vários ângulos a mesma cena, ou seja, um diálogo entre João de Santo Cristo e Maria Lúcia (ambos nas fotos mais abaixo). Eu fiquei num canto, fumando cigarro, personagem que escolhi. O ambiente rapidamente encheu-se de fumaça e eu já tinha fumado alguns cigarros (normais, claro) quanto comecei a ficar ruim e vomitei umas três vezes. Bom que só um cara que fazia parceria comigo na cena é que viu, ninguém mais viu. Foi muito doido. Uma pitada de realidade para o caos do momento. A primeira banda que "tocou" foi o (cover) Aborto Elétrico, a primeira banda do Renato Russo e o cara que faz o Renato é muito parecido com ele.
Depois "tocou" outra banda e essa ficou até o final das gravações.
Gostei muito desses momentos pois aprendi muito sobre cinema, sobre várias posições de filmagem, figurino, maquiagem, etc. Aprendi também sobre pessoas solidárias e outras não, que só queriam aparecer.
Os atores principais são bacanas, em especial o Fabrício (que interpreta o João de Santo Cristo) que é um cara super gente boa. A Ísis acredito que estava um pouco cansada no final das gravações, também pudera, fomos até as 5 horas da manhã, parando para jantar as 00:30 da manhã.
Valeu a esperiência.
Não esperem me ver no filme pois eu fiquei um pouco longe da câmera, num canto, fumando. Acho que fumei uns 8 cigarros naquela noite. Sinto até agora gosto de nicotina na saliva.
Abraços.
Eu e Ísis
Cachê da Figuração
Teve até cachê, que legal! Profissionalizando a coisa!
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